Podemos estar vivendo dentro de
um buraco negro, afirmam cientistas
Especialistas de uma nova
corrente científica estão considerando a hipótese de que o Universo inteiro se
encontra em um imenso buraco negro. De acordo com a teoria proposta, pouco
antes do Big Bang, a matéria e energia do Universo que conhecemos se encontrava
comprimida em uma partícula extremamente densa, ou seja, “a
semente do Universo”. Essa semente seria milhões de vezes menor que qualquer
outra partícula jamais imaginada pelo homem. Curiosamente, depois da Grande
Explosão, a mesma partícula teria desencadeado a existência de todas as outras
partículas existentes. Cada galáxia, sistema solar, planeta, pessoa, enfim,
todo o Universo seria o resultado dessa reação. Naturalmente, a pergunta
seguinte a ser respondida pelos cientistas é: como a primeira semente apareceu?
Nikodem Poplawski, cientista e investigador da Universidade de New Haven, nos
Estados Unidos, faz parte da corrente que afirma que a semente foi formada em
um buraco negro, o ponto mais extremo e primordial de toda a natureza. Depois
de simular o comportamento das partículas ao entrar em um buraco negro, o
cientista concluiu que cada um deles abriga todo um universo em seu interior.
Ou seja, todos os grandes buracos negros existentes nas galáxias que conhecemos
poderiam, na realidade, apontar para outros universos. A teoria de Albert
Einstein, no entanto, sugere que cada buraco negro guarda uma peculiaridade;
uma porção específica do espaço na qual a densidade da matéria tende ao
infinito. Assim, a incomensurável força da gravidade dessa matéria
ultracondensada é tal que nem mesmo partículas de luz poderiam escapar.
Portanto, esses fenômenos são negros, não podemos obter qualquer informação
sobre seu interior porque não emitem luz. Se a teoria de Poplawski estiver
correta, tudo o que atualmente consideramos como nosso Universo seria apenas o
interior de mais um buraco negro.
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